sábado, 22 de janeiro de 2011

Eu...



Mulher, como todas as mulheres, mulher como uma só mulher, mulher única.
Rompi para a vida, desci para o mundo cedo demais, antes do meu tempo, foi esse o meu tempo e é este o meu tempo.
Decidi como decido tudo. sou eu, sou dona de mim, dos meus actos, do que vivo.
Penso, ajo, sofro, rio e choro naturalmente...
Caminho em fortes passadas impondo-me sobre o mundo e obrigando-o a aceitar-me e ter-me como vida sua.
É simuoso o caminho, as pegadas dolorosas acalmam mas a vida segue frenética ao meu lado...
Teimo em não parar para que ninguém perceba que abrando, sorrio a desvio a mecha de cabelo que cai sobre a testa e se une com o suor que me preenche o rosto.
Não páro, não quero parar...
Cansada suspiro e inspiro o mundo, o tempo, e ninguém olha.
Invisivel, respiro e vivo.
Uma lágrima rola, o preço da dor de mais um passo que dou no fervor do caminho ingreme que subo agora...
Mas caminho sempre, sempre!
Porque a jornada não tem fim e eu não desisto nem páro:
VIVO!

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